#2

Assisti ao meu primeiro show no Porto! SWU e Planeta Terra, que nada. Aqui tem Dário de graça na praça. Pra quem não conhece o Dário, sucesso do Porto, ele é cantor de sertanejo português. Um luxo.

Mas nem precisávamos ter ido até lá para prestigiar seu talento musical, porque a música invadia nosso apartamento. Cheia de gente bonita, descobrimos que a Praça da Liberdade é equivalente à Praça da Sé.

A Fundação Serralves é sede do Museu de Arte Contemporânea, onde assistimos a duas exposições. Na parte externa há um parque com algumas esculturas. Esta pá aleatória é uma delas.

Nesse dia passamos agradáveis 60 minutos esperando por um ônibus sob sol de 35ºC.

E ontem foi aniversário da Chiocca. A proposta da festa era ir com uma maquiagem bem diferente. E, é claro, eu e a Le fomos incumbidas de maquiar todos os convidados da festa, porque afinal aqui NINGUÉM usa maquiagem. Eu fui de gueixa e a Le de menina-fofa-do-campo. Fizemos brigadeiros e caipirinhas. Nem repararam que o brigadeiro estava horrível (leite condesado ruim, chocolate ruim, granulado não-existente) porque a caipirinha foi servida antes.

Na montagem acima, a Le fazendo o brigadeiro. E até parece que a cozinha é grande e bonitinha, mas é um caos.

Tocaram até cuduro na festa! Também conhecido como funk. Nessa foto parece que estava vazio, mas tinha bastante gente. Foi na casa do Maia, dois andares acima do nosso apartamento. Voltamos cedo, mas acordei às 10h com muita gente cantando "Lança Perfume" na varanda. A festa foi longe.

Todo lugar que vamos conhecemos mais um(a) brasileiro(a) e já viramos melhores amigos da vida inteira.

Tem mais fotos no meu flickr e no blog da Le. Logo menos vamos terminar o cartaz do circuito de cinema do Maia. Ah, e já fui escalada para fazer outro cartaz de outro projeto. E também fomos eleitas as maquiadoras oficiais. Aproveitando da gente? Magina.

Beijo. Beijo.

#1

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"Ora pois, Dendoca, o que estás a fazêire?". Estou a andar e andar e andar pela cidade. Às vezes a apanhar o "métro" ou o autocarro (ônibus). Nos primeiros dias sob chuva, vento e frio, mas agora com calor e sol que só se põe às 20h30.

Esta montagem acima é a vista que tenho da varanda do meu apartamento. Fica muito perto do centro, do lado da avenida principal da cidade. As ruas são de pedra e os prédios parecidos com os do centro velho de São Paulo. Só que limpos, claro.

Estamos aqui há 5 dias e parece que já se passou um mês. Não sei se é porque os dias parecem ser mais longos, ou se é porque realmente estamos aproveitando muito. Eu e a Le já visitamos a Casa da Música, local de concertos, o Palácio de Cristal, que não tem palácio de cristal nenhum, a praia de Miramar em Gaia, cidade do outro lado do rio, alguns bares e até um cinema cult. E não entendemos NADA do filme, por sinal.

Já fizemos amizade com os amigos da dona da casa, a Chiocca (pronuncia-se "kióka") e até já fomos escaladas para fazer um cartaz para o próximo filme do cinema cult. Muito fixe! (Fixe, pronuncia-se "físh" e significa "legal")

Este prédio à direita é o nosso, visto dos banquinhos da rua, que pode-se ver na primeira foto. Aquelas duas são a Shiau e a Lhaiz, nossas colegas de D.I., do 7º semestre. Meio totalmente perdidas tentando usar o telefone público que é um pouco complicado.

Fomos à praia ontem à tarde de trem. Muito bonita. A areia é meio grossa, parece sais de banho e machucou nossos pés de princesa. A água é congelante e dentro do mar a "areia" tem pedras ainda maiores. Ou seja, além de morrer de hipotermia, as ondas ainda te atingem com uma rajada de pedregulhos. Mas mergulhamos mesmo assim, deixando a sola dos nossos pés de recordação pra Iemanjá.

E nessa montagem torta é nosso quarto. Na verdade é a sala da casa, meio improvisado. Ali é a Le. E não sei se dá para ver, mas no vão entre as camas está a Maria, a gata da Chiocca. Ela é extremamente hiperativa e não para de encher o saco. E apesar do nosso quarto ser um muquifinho bagunçado, é o cômodo mais organizado e limpo da casa, garanto. Não consegui deixar minha síndrome de organização no Brasil.

Ah, e os portugueses comprimentam-se com dois beijos. Que preguiça, não?

Beijo. Beijo.