terça-feira, 12 de outubro de 2010

#7

Estação de Comboio — Campanhã



A chuva chegou para prestigiar nossa viagem para Lisboa! Mas apesar de uma sexta-feira nebulosa e escorregadia, o final da semana teve momentos ensolarados e ligeiramente aquecidos. O Museu de Calouste Gulbenkian tem mais exposições que todas que já vi na vida. E a casa do Pedro Toda, Mackmate atual estudante de design em Lisboa, tem a maior diversidade de vinhos de Portugal. Ou pelo menos na noite do jantar "pasta con pesto" feito pelos italianos.



Praçca do Comércio — Lisboa




Paradas obrigatórias de um turista em Lisboa: Praça do Comércio, Torre de Belém, Mosteiro dos Jerônimos, Catedral da Sé, Castelo de São Jorge, Oceanário. Tirando o "Oceanário, maior da Europa", o resto é igreja, igreja, igreja, e... castelo. E os famosos pasteizinhos de Belém que são bons, mesmo.



Vista do Castelo de São Jorge — Lisboa



Do Castelo de São Jorge tem-se a vista da cidade quase inteira. Bem feio, eu diria.
Mas depois de uma viagem de uber caminhadas, nada como acordar na segunda-feira às 8h, clamando pelas aulas de Vídeo e Cenografia. Afinal, sim, agora temos professores que realmente trabalham e dão aula. E mal começaram, já estamos levemente assustadas com o ritmo europeu/português/não-brasileiro da vida acadêmica. Alunos dedicados, concentrados, comprometidos, responsáveis? Quem são vocês?

E não poderia deixar de citar publicamente que estou fazendo treinos de escalada. No primeiro treino foi altamente emocionante chegar ao topo do circuito, mesmo que depois não tenha conseguido nem segurar uma caneta e escrever meu nome num papel. Mesmo que tenha ficado três dias impossibilitada de elevar meus braços acima da cintura. E antes de qualquer comentário, não é tão fácil quanto parece.



Castelo de São Jorge — Lisboa



Enfim, depois de 7 semanas posso dizer que amo o Porto. Lisboa é cidade grande, muitos carros, muito movimento, muita gente, como São Paulo. O Porto é muito menor, mais aconchegante. Três dias fora do Porto já nos deram muita saudade e, apesar de não conhecer mais nenhuma cidade de Portugal, tenho certeza que nenhuma será melhor do que aqui. Acho que só na Páscoa, quando planejamos ir para Londres, isso mudará. Mas até lá, vou manter minha monogamia pelo Porto.

Beijo. Beijo.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

#6


Não foi tirado no apocalipse, é meramente ilustrativo.


Sem maiores emoções e novidades, essa semana foi só uma reprise do episódio "os professores não querem dar aula", mas com uma adaptação para a versão "a geladeira voltou a funcionar". Realmente o maior acontecimento da semana foi ontem, quando um "furacão" resolveu tocar o apocalipse na cidade, com vento e chuva que nos trancaram em casa. Não que tivesse muita coisa para fazer num domingo, afinal tudo fecha e não há vida nas ruas. O tempo glorioso foi só um "oi, tudo bom" do que nós achamos que será o inverno.





50% das vezes que acordamos às 7h da manhã esperançosas por aulas, é com isso que nos deparamos ao chegar à faculdade. O pavilhão sul (da foto) habitado por mais dois ou três alunos tão iludidos quantos nós, a olhar para o rés-do-chão (térreo), rezando para que apareça um professor ou qualquer sinal de vida humana. A porcentagem tem diminuído diariamente, à medida que os professores voltam das suas viagens ou doenças.




E um costume bizarro e assustador que reina por aqui, é a praxe. Nosso trote. Mas nada equivalente ao nosso trote, infelizmente. Centenas de alunos vestidos de preto, com mantas no maior estilo Harry Potter, fazem uma mega procissão que parece caminhada para a execução dos criminosos. Entre eles vão os caloiros (calouros) com chapeuzinhos vermelhos e latas amarradas aos pés. Mas minha impaciência e indiferença não superou a curiosidade, logo não posso explicar o que acontece no final.





Essa foto não tem contexto nenhum e eu não sei o que estava fazendo quando a Le tirou-a, mas... Achei que super ia servir pra lembrar que ontem foi aniversário do meu irmão e cantei "parabéns pra você" daqui, com direito a sotaque e ataque de riso. "Pãra u mnino Gilberto, umã salvã d palmãsh". :)

Beijo. Beijo.